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AGE-PA apreende documentos na sede da Secretaria de Direitos Humanos, que era gerenciada por filho de Éder Mauro
22/06/2020 12:23 em NOVIDADES

Hélio Nogueira TV

O deputado federal Éder Mauro (PSD) recebe no lombo a chicotada devida e merecida por exercitar a política dos favorecimentos. Hoje, cedo (22), a Polícia Civil do Pará amanheceu vasculhando as gavetas da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh-PA) em uma operação determinada pela Auditoria Geral do Estado do Pará (AGE), para realizar busca e apreensão de documentos. 

As denúncias estariam relacionadas a contratos, convênios, termos de parcerias e processos licitatórios dentro dos Programas Estadual de Proteção à Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH); Estadual de Proteção à Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) e o de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). 

Até a um mês atrás, a secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos era dirigida por Rogério Barra, filho do deputado federal Éder Mauro. Barra deixou a secretaria no dia 22 de maio. No dia 12 de junho, todos os funcionários indicados pelo deputado Éder Mauro foram exonerados da secretaria, assim que o deputado postou vídeo nas redes sociais mostrando a operação da Polícia Federal investigando a compra de respiradores. 

O deputado Éder Mauro está pagando o prelo por ter praticado a política do "toma lá, dá cá" com o governador Hélder Barbalho, de quem agora passou a ser adversário político. Em resposta à operação de hoje da Polícia Civil, o deputado publicou um vídeo em suas redes sociais, gravado em frente à sede da Sejudh-PA, no qual ele acusa o governador Helder Barbalho de perseguir a família dele.

“A Secretaria de Direitos Humanos era onde o meu filho, Rogério Barra, estava trabalhando. Este governador, que usa a Polícia e a imprensa dele, RBA, que se escondeu agora há pouco, para poder plantar alguma coisa na secretaria e tentar pensar em prejudicar o meu filho. Quero avisar à população que o corrupto não sou eu, muito menos, o meu filho”, complementou.

Éder Mauro paga pelo ônus da omissão e do silêncio, e por fazer parte do coro de dizer amém aos atos do governador Hélder Barbalho, preferindo beneficiar-se de cargos no governo do Pará do que ser uma das poucas vozes no meio político paraense a defender os interesses da população do seu estado. 

 

 

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