https://public-rf-upload.minhawebradio.net/47915/slider/bcf887e15eb1fa1fd9c6c26bf3c4388c.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/47915/slider/72c5d7a4d691abccac0dbd445c5ed3d9.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/47915/slider/192496ae5a45be3bd218b0423b366268.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/47915/slider/d45d6573b2f842c4f76eb19c5fff9718.jpg
SKN do Brasil ainda não devolveu todo o dinheiro que deve ao Pará. Ao contrário do discurso de Hélder, ainda faltam R$ 2,4 milhões para a quitação da dívida dos respiradores
11/06/2020 19:42 em NOVIDADES

Por Hélio Nogueira TV

De acordo com informações publicadas no site Paraweb News, nesta quinta-feira (11), a nota distribuida à imprensa pelo Governo do Pará a respeito da operação Para Bellum da Polícia Federal, deflagrada quarta-feira (10), não traduz a verdade dos fatos sobre a devolução do valor integral dos R$ 25,2 milhões que foram pagos adiantado pelos respiradores. 

Segundo o site de notícias, a SKN do Brasil já devolveu R$ 22,8 milhões dos R$ 25,2 milhões, faltando, portanto, R$ 2,4 milhões para a quitação do débito. Para as redes sociais e as emissoras de televisão o governador Hélder Barbalho teria dito que o débito já havia sido quitado. E não foi!

Hoje (11). a própria empresa divulgou nota informando que devolveu ao governo do Pará 90% do valor devido. A nota informa ainda que a SKN do Brasil não recebeu da fábrica chinesa os equipamentos e valores que haviam sido transferidos, arcando sozinha com a responsabilidade de ressarcimento ao governo do Pará.

Leia a nota na íntegra:

A respeito da operação, a SKN esclarece que é uma empresa de comércio exterior, com décadas de atuação na importação e exportação de produtos.

A pedido do Estado do Pará prestou o serviço de importação de respiradores comprados de empresa chinesa. Desde que foi notificada pelo governo do Pará sobre problemas na utilização dos respiradores, adotou todas as medidas para evitar danos às contas públicas e, por consequência, à população do Pará.

O fato objetivo é que o governo do Pará afirma que os equipamentos são inadequados, mas ainda não fez a devolução, o que impede a SKN de desfazer o negócio com o fornecedor chinês.

Mesmo sem a devolução dos equipamentos e os valores em posse da empresa chinesa, a SKN assumiu sozinha a responsabilidade e já ressarciu 90% do valor ao governo do Pará, inclusive informando a Justiça em tempo real, o que demonstra a boa-fé e transparência da empresa.

A empresa aguarda a devolução da totalidade dos equipamentos para a dissolução do negócio com o fornecedor chinês e o acerto dos valores pendentes. 

Portanto, a SKN é vítima nesse negócio frustrado entre os equipamentos do fornecedor chinês e o governo do Pará e já demonstrou em Juízo que deu início às medidas judiciais contra a empresa fabricante dos equipamentos na República Popular da China.

Outro sinal de boa-fé é que a SKN cumpriu, com plena regularidade, o contrato para fornecer 1.600 bombas de infusão peristálticas, outra ação importante no combate à covid-19. E, de novo, a SKN sai prejudicada porque não recebeu do Estado do Pará a fatura de R$ 4 milhões.

Por tudo isso, fica evidente que não há golpe, não há irregularidades e a empresa buscará na Justiça a devida reparação. Assim como irá fornecer todos os dados à investigação criminal para esclarecer a sua correta posição de prestadora de serviço de importação de produto nacionalizado com o aval dos órgãos federais.

COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!