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Hélder Barbalho tentou evitar que a PF investigasse a compra fraudulenta de respiradores por R$ 25 milhões agora sob investigação da PF
10/06/2020 11:32 em NOVIDADES

 

Por Hélio Nogueira TV

Acesso as redes sociais hoje pela manhã e vejo os seguintes comentários a respeito da operação PARA BELLUM, da Polícia Federal, que amanheceu vasculhando a residência do governador do Pará, Hélder Barbalho: "Já era tempo", "Até que enfim", "Demoraram muito". As frases são o indicativo de aprovação da população para esse operação que ocorre também nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espirito Santo e Distrito Federal. 

Além do Palácio dos Despachos, sede do governo, em Belém, a Polícia Federal foi tomar café da manhã na casa do governador. Hélder tentou evitar essa operação no início do mês de maio logo que foi descoberta a compra dos respiradores pulmonares inservíveis para a sobrevida de infectados por Covid-19. O governador pagou R$ 25 milhões antecipado aos operadores da transação, que a Polícia Federal descobriu tratar-se de uma quadrilha.

Hélder não queria a Polícia Federal nas investigações porque sabia que a qualquer hora a investigação iria bater na sua porta. O governador preferia ser investigado pela polícia paraense, que é obediente ao seu comando. 

Os respiradores foram devolvidos para a China, R$ 19 milhões foram resgatados desse negócio que o governador fechou por meio de whatsaap com um dos vendedores de Brasília, por coincidência um velho amigo de Hélder Barbalho. "Cadê a proposta?", diz Helder Barbalho em troca de mensagens com empresário  André Felipe de Oliveira da Silva, representante da SKN Importadora, o que revela “relações próximas” com o governador Helder Barbalho desde 2018. A empresa de André Felipe também foi favorecida com uma outra contratação milionária, cujo pagamento também foi feito de forma antecipada, no valor de R$ 4,2 milhões. André foi  preso em Brasília. Hélder não teve a capacidade de ver ou não quis ver que estava tratando de negócio do Pará com uma quadrilha.  Até agora a população paraense foi caloteada em cerca de R$ 6 milhões que os criminosos não conseguiram devolver, porque há a desconfiança de que seja a parte do dinheiro distribuida como propina do negócio milionário.

A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 748 mil na casa de Peter Cassol, secretário-adjunto de Gestão Administrativa da Secretaria de Saúde do Pará e que também é o ordenador de despesas da Secretaria de Saúde. Ninguém guarda R$ 700 mil reais em casa, a não ser que seja dinheiro de origem suspeita.

Hélder Barbalho, assim como os governadores que não souberam tratar com ética e clareza o dinheiro do contribuinte são responsáveis por toda essa turbulência que a população ainda vive em seus estados, com decretos absurdos, fechamento do comércio, desemprego de milhares de trabalhadores, prisões com algemas de pessoas que não cometeram nenhum crime. E mais grave ainda: são todos responsáveis diretos ou indiretos por centenas de brasileiros mortos pela infecção do coronavírus. 

Resguardados em decretos de calamidade pública, esses governadores trataram o dinheiro que receberam para combate e prevenção ao coronavírus sem nenhum respeito dInheiro do contribuinte. 

Hélder e todos os outros governadores que estão sob investigação nessa operação PARA BELLUM, realizaram compras superfaturadas de insumos e outros produtos. É claro que a Polícia Federal irá aprofundar as investigações para apurar as compras de cestas básicas, frascos para envasar álcool em gel, aluguel de ambulâncias, construção de hospitais de campanha e outras aberrações que os decretos permitiram, com ausência de licitações. 

No Rio de Janeiro, onde também a operação está sendo realizada, o governo do Estado comprou soro fisiológico suficiente para abastecer hospitais estaduais por 60 anos.

Esses governadores só não foram presos por determinação do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão, porque estão protegidos pelo foro privilegiado.

O nome da operação PARA BELLUM vem do latim e pode ser traduzido como "prepara-se para a guerra" que, neste caso, faz referência ao intenso combate que a Polícia Federal está realizando contra o desvio de recursos públicos, especialmente neste período de calamidade decorrente da pandemia do Coronavírus.

 

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