Por Hélio Nogueira TV

A Justiça Federal do Amapá negou hoje (5) o pedido de soltura a três presos da Operação Vírus Infectio deflagrada pela Polícia Federal para apurar o superfaturamento em produtos hospitalares comprados pelo governo do Amapá para combater o Coronavírus. O empresário Nivaldo Aranha Silva, dono da empresa Equinócio Hospitalar, a servidora pública Rosângela de Jesus Silva e sua failha Nataly Catharyne Gurgel da Silva vão continuar presos na penitenciária do Estado.

Nivaldo é um velho conhecido da PF, por já ter sido preso em outras operações que envolviam o fornecimento de medicamentos à secretaria estadual de Saúde. Mesmo com esse currículo, o governador Waldez Góes decidiu manter a empresa do empresário participando dos pregões na área da saúde. 

Se a Polícia aprofundar as investigações certamente encontrará uma grande teia de corrupção que se instalou na saúde pública do Amapá e está se mantendo há anos. As duas outras pessoas envolvidas no esquema, Rosângela e a filha Nataly, não foram capazes de resistir aos encantos do dinheiro fácil da corrupção e agora pagam o preço da desonestidade.