Por Hélio Noguera TV

A pandemia do Coronavírus está servindo para desnudar certas ações de gestores públicos estaduais e municipais feitas, muitas vezes, sob o manto da ilegalidade. Em municípios pequenos, como é o caso de Prainha, era possível realizar tramóias que escapavam aos olhos da população, sem qualquer cobrança dos órgãos que atuam como fiscais da lei. É o caso, por exemplo, do prefeito Davi Xavier, que está sendo cobrado a dar explicações e justificativas ao conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará, José Carlos Araújo.

É que o prefeito pretende comprometer R$5.481.464,00 em um pregão licitatório eivado de irregularidades e vícios, sem justificar os motivos para a imediata contratação dos serviços e nem indicar de onde sairão os recusos para a cobertura das despesas, em pleno cenário de uma pandemia.

O prefeito Davi Xavier é daqueles que se recusam a serem investigados. Desde o início do ano, os vereadores Benoca e Ivan tentam aprovar, sem sucesso,a instalação de uma CPI que passou a ser chamada de CPI da Rachadinha da Semed, para averiguar um suposto desvio de cerca de R$6 milhões do Fundo Municipal da Educação, em 2017, com alugueis de ônibus escolas, barcos e lanchas pela secretaria municipal de Educação.