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Cabeleireiro que fez acusação contra policiais em grupo no Whatsapp vai responder por calúnia
04/12/2018 08:44 em NOVIDADES

Márcio Meireles tentou negociar fiança para liberar familiares que haviam sido presos. Após postar e ir prestar esclarecimentos na delegacia, cabeleireiro fez retratação no aplicativo de mensagens.

 

O cabeleireiro Márcio Meireles deverá responder pelo crime de calúnia pelas acusações que fez contra um policial civil e um militar em um grupo de Whatsapp. As acusações contra os policiais ocorreram após a tentativa de negociar fiança para liberação de familiares do cabeleireiro, que haviam sido presos no fim de semana.

As prisões da irmã, do irmão, cunhada e dois sobrinhos de Meireles ocorreram durante uma confusão na madrugada de sábado (1). O carro da família também tinha sido apreendido e enviado para Departamento Municipal de Trânsito (Demutran).

Ao G1, o cabeleireiro disse que foi à delegacia quatro vezes tentar pagar fiança e liberar os familiares, mas não conseguiu. Indignado com a situação, Márcio Meireles publicou mensagens no grupo de Whatsapp.

Nas mensagens, ele conta que tinha visto o carro da família perto de uma praça, porém era para o veículo estar apreendido, e depois tentou negociar com os policiais, mas eles pediram mais dinheiro.

Ao tomar conhecimento das acusações, pela manhã o delegado foi até a casa de Márcio e o conduziu à delegacia para prestar esclarecimentos. “Ele disse que estava em um momento de raiva e postou as mensagens. Mesmo assim ele vai responder pelo crime de calúnia”, disse Almir Alves. Os policiais também foram ouvidos pelo delegado.

Retratação

Cabeleireiro fez retratação no grupo de Whatsapp — Foto: Polícia Civil de Monte Alegre/Divulgação

 

No mesmo dia, Márcio Meireles postou novas mensagens no grupo onde se retratava sobre o ocorrido. Ao G1, o cabeleireiro disse que se arrependeu e que havia mandado as mensagens em um momento de raiva, visto que os familiares tinham sido presos.

“Eram meus familiares ali. Eu pedi perdão a eles e também publiquei a retratação, eu me arrependi. Foi um momento de raiva, de angustia”, disse Marcio.

 

 

Por Geovane Brito, G1 Santarém — Pará

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