https://public-rf-upload.minhawebradio.net/47915/slider/bcf887e15eb1fa1fd9c6c26bf3c4388c.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/47915/slider/72c5d7a4d691abccac0dbd445c5ed3d9.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/47915/slider/192496ae5a45be3bd218b0423b366268.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/47915/slider/d45d6573b2f842c4f76eb19c5fff9718.jpg
Ataque de abelhas preocupa moradores de comunidade de várzea de Alenquer, no PA
01/08/2018 10:58 em NOVIDADES

Segundo comunitários, a espécie é de abelhas africanas e já atacou ao menos dois moradores de Surubiu-Açu.

Uma grande colmeia está tirando o sono de moradores da comunidade Surubiu-Açu, região de várzea de Alenquer, no oeste do Pará. Ao menos duas pessoas (um homem e uma idosa) foram atacados por abelhas africanas, segundo eles, na última semana de julho

Segundo Maria Ieda Pereira, de 57 anos, criadora de galinhas, a colmeia já existe há mais de um ano, mas nos últimos dias começaram a atacar pessoas. Ele teme que algo de mais grave aconteça, como a morte de pessoas e também de animais. “Há mais de um ano já teve um ataque grande abelhas aqui. Elas mataram mais de 60 pintos e 12 galinhas da minha criação. Esses dias teve uma senhora que levou uma ferroada no rosto, ficou inchado e dormente. Já teve um homem que também foi atacado. Eu espero que os órgãos tomem providências para retirar essa casa de abelhas daqui”, disse.

Maria Ieda disse que já informou sobre os ataques de abelhas à defesa Civil do município de Alenquer e também ao Corpo de Bombeiros, mas até a manhã desta quarta-feira (1), nenhum dos órgãos havia mandado equipes à comunidade Surubiu-Açu para a retirada da colmeia.

“Eu não sei o que estão esperando acontecer para virem retirar as abelhas daqui. Elas estão cerca de 50 metros da minha casa. A gente está com muito medo, porque só de sentirem o suor das pessoas elas estão atacando. A gente não pode nem se aproximar de lá e os bichos têm que ficar presos para não correm o risco de serem atacados e morrerem”, destacou Maria Ieda.

Abelhas africanas

As Abelhas africanas estão apegadas a sua sobrevivência. São mais resistentes às enfermidades que as europeias, mais diligentes (ativas) e capazes de enxamear oito vezes por ano. Coletam mais mel e pólen que suas primas.

A postura da rainha vai de um lado ao outro no favo. Sem alimentos, as abelhas europeias morreriam dentro da colmeia, mas as africanizadas saem em busca de sobrevivência.

As africanas atacam em número maior e em apenas 30 segundos são capazes de injetar oito vezes mais toxinas em suas pobres vítimas.
 
De tão perigosas, passaram a ser conhecidas em todo o mundo como abelhas assassinas. No Brasil, elas chegaram em 1956, trazidas pelo agrônomo paulista Warwick Estevan Kerr, que queria melhorar a produção de mel – mais resistente a doenças, a africana é mais eficiente.
 

Veneno

O efeito do veneno varia de acordo com a sensibilidade do organismo da pessoa. No momento da ferroada, a reação geralmente é localizada com dor, coceira e aumento de temperatura local. Já um mal estar promovido por náuseas e vômitos podem aparecer logo após a introdução do veneno. As vítimas de ferroadas com maior sensibilidade poderão apresentar coceira generalizada e inchaço no corpo, tonturas, desmaio, falta de ar, podendo em alguns casos ocorrer parada respiratória.

A toxicidade do veneno de abelha é representada pela quantidade de ferroadas que foram executadas. Esse efeito depende da sensibilidade da vítima e poderá ser representada por uma dezena de ferroadas ou em outros casos por centenas. Os efeitos podem ser observados na destruição das hemácias do sangue, hemorragias interna, comprometimento de órgãos vitais como o fígado, os rins, o coração e falência do sistema nervoso central, com a perda de consciência, insuficiência renal e parada respiratória.

COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!