A coisa toda não durou mais de que 12 segundos – menos tempo do que você vai precisar para ler a frase a seguir. Herrera desarmou Khedira na intermediária defendida pelo México, a bola sobrou para Guardado, que tabelou com Chicharito, que abriu na esquerda para Lozano, que cortou seu marcador com um drible para dentro antes de vencer Neuer com um chute forte e rasteiro.
O golaço do camisa 22 mexicano decretou a derrota dos campeões mundiais, da Alemanha super-favorita, do time que teve quatro anos para aperfeiçoar a máquina que fez 7 a 1 no Mineirão e conquistou o tetra no Maracanã. E que terminou a estreia no grupo F da Copa de 2018 bagunçada, com o goleiro Neuer na área mexicana tentando o gol de empate.
O golaço do camisa 22 mexicano decretou a derrota dos campeões mundiais, da Alemanha super-favorita, do time que teve quatro anos para aperfeiçoar a máquina que fez 7 a 1 no Mineirão e conquistou o tetra no Maracanã. E que terminou a estreia no grupo F da Copa de 2018 bagunçada, com o goleiro Neuer na área mexicana tentando o gol de empate.
Kroos e Özil frequentamente tinham que chamar Boateng e Hummels para participar do jogo porque não tinham opções de passe para a frente. Müeller e Draxler participaram pouco ou nada do jogo. A Alemanha tinha a bola, mas quem controlava o jogo era o México – que teria construído uma vitória mais folgada se tivesse um jogador melhor do Chicharito na frente.
Cada contra-ataque mexicano gerava um lance de perigo. Mas não houve apenas correria. O México autoral de Juan Carlos Osorio alternava a altura de sua marcação, triangulava pelos dois lados, criava chances. E não houve apenas o time. A torcida jogou junto, desde antes do jogo.