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VERGONHA – Mais de 8.300 escolas públicas do país sem internet e no Pará 12,2% não têm luz
03/04/2023 09:38 em NOVIDADES

O QUE VAMOS DIVULGAR AQUI INCOMODA, MAS É PRECISO QUE A GENTE TOME CONHECIMENTO DA VERGONHOSA REALIDADE QUE VIVE A EDUCAÇÃO NO PARÁ E NO BRASIL, A FIM DE QUE A GENTE TOME CONSCIENCIA DA REALIDADE E PASSEMOS A EXIGIR DA CLASSE POLITICA E DOS GOVERNANTES DEMAGOGOS AQUILO QUE É UM DIREITO CONSTITUCIONAL DA POPULAÇÃO – Mais de 8.300 escolas públicas do Brasil não tem internet e no Pará 12,2% não têm energia elétrica. Os dados vão incomodar muita gente, mas fazem parte do Painel de Conectividade nas Escolas, elaborado pela Agencia Nacional de Telecomunicações do Governo Federal - Anatel. 

Esse Painel de Conectividade nas Escolas aponta a existência de 138.355 escolas públicas no Brasil, nas esferas municipal, estadual e federal. 86.233 unidades  localizadas em área urbana e 52.122 em área rural. Do total, 8.365 escolas não têm acesso à internet, 96.192 não tem de laboratório de informática e 3.031 escolas não têm energia elétrica.

Segundo o conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, 439.559 alunos e 32.558 docentes são prejudicados pela falta de conectividade.

Esse Painel com essas informações está disponível no site da Anatel e se baseia em  informações cadastrais das escolas de acordo com o Censo Escolar 2022 do Inep e informações de conectividade oriundas de diferentes fontes, como o Programa WiFi Brasil (Gsac e RNP Conectado) do Ministério das Comunicações e o Programa Banda Larga nas Escolas e atendimento a escolas rurais da Agência, além de pesquisas realizadas pelo Ministério da Educação e pelo Medidor de Velocidade do Nic.Br, bem como informações de infraestrutura.

É bom lembrar que 

o projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G e dispõe de recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade a escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.

O Aprender Conectado prevê a oferta de internet de alta velocidade, conexão wi-fi em todo o ambiente escolar e kits de informática (notebooks, chromebooks, telas e projetores) para alunos e professores de todo o Brasil.

 

Atualmente está em execução a fase piloto do projeto Aprender Conectado em 10 municípios brasileiros, distribuídos entre as cinco regiões do país, atendendo 177 escolas públicas de educação básica. Desse total, 153 (86,6%) instituições de ensino já estão conectadas com velocidades de download que variam de 50 Mbps a 200 Mbps.

Nesta fase piloto, 2.323 escolas públicas das regiões Norte e Nordeste do Brasil, nos estados do Amazonas, Pará e Paraíba estão sendo vistoriadas. A visita é a primeira etapa para inclusão das escolas no projeto Aprender Conectado.

 

Mas vamos às informações que nos dizem respeito: No Pará, 12,2% das escolas não tem energia elétrica e 27,9% não tem Internet.

 

De acordo com o levantamento, em quatro estados mais de 10% das escolas não tem energia elétrica: Acre (35,3%), Roraima (21,5%), Amazonas (19,9%) e Pará (12,2%), enquanto apenas 11 dos 27 estados brasileiros possuem 100% das escolas com energia elétrica, um benefício que está em falta principalmente na região Norte do Brasil.

 

Quanto a conectividade, seis estados brasileiros têm mais de 10% das escolas sem acesso à internet: Acre (46,0%), Amazonas (40,9%), Roraima (36,1%), Pará (27,9%), Amapá (27,5%) e Maranhão (11,9%), resultado que contrasta diretamente com o que é encontrado no Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal com mais de 99,9% dos colégios conectados.

Os estados que lideram esse vergonhoso ranking com menor índice de acesso à internet também possuem o menor número de laboratórios de informática. Neste caso, o Acre permanece ocupando a 1ª posição com 90,9% das escolas sem uma sala dedicada para o ensino tecnológico, seguido por Maranhão (89,6%) e Pará (86,1%).

Por todo o Pará, aliás esse é o slogan do Governo do Estado, existem mais de 14 mil escolas públicas. Faça uma reflexão sobre os percentuais divulgados e veja o resultado do desastre educacional no Estado. Esperamos que a Secretaria de Educação acorde para essa questão   convença o governador a aplicar parte dos recursos aprovados pela Assembleia Legislativa na infraestrutura educacional paraense.

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