Documento protocolado no Ministério Público aponta que secretária Élida Moreira estaria no cargo desde gestão municipal do atual prefeito, recebendo também pela Seduc e pela Uepa/Fotos: Divulgação. 

O promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa do Ministério Público em Belém, Sandro Chermont, acatou denúncia do vereador do PT, Sharles Peixoto, da Câmara de Conceição do Araguaia, região sudeste do Pará, e instaurou inquérito civil para apurar possível acúmulo ilegal de remuneração em cargos públicos pela atual secretária de Educação do município, Élida Moreira. Segundo a denúncia, a secretária recebe salários de três fontes diferentes, desde 2017: como ocupante do cargo desde a primeira gestão do prefeito Jair Martins, do MDB, da Secretaria de Educação do Pará, a Seduc, e da Universidade do Estado, Uepa, perfazendo cerca de R$ 25 mil por mês. Não foi possível confirmar se o possível acúmulo de remunerações corresponde aos sete anos da secretária na prefeitura Nesta semana, ao se manifestar na Câmara sobre a abertura do procedimento, o parlamentar do PT destacou que ‘o cargo de secretária de Educação’ do município ‘exige dedicação integral’, o que sugere que Élida Moreira não esteve em sala de aula nem como servidora da Seduc e nem na Uepa nesse período, configurando a possível ilegalidade sob investigação do MP. A coluna não conseguiu contato com a secretária.