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O prefeito de Prainha, Davi Xavier, terá que explicar ao TCM despesas indevidas de R$ 5 milhões durante a pandemia
05/11/2020 12:53 em NOVIDADES

Por Hélio Nogueira - 

Temos dito com frequência que a pandemia do novo coronavirus tem servido de pano de fundo para os maus gestores públicos usarem indevidamente os recursos destinados ao combate e prevenção do virus chinês, desviando a aplicação do dinheiro de sua real finalidade , que seria da compra emergencial de medicamentos e a estruturação dos serviços públicos de saúde no estado e nos municípios.

O que temos presenciado pelas inúmeras operações da Polícia Federal é que o dinheiro enviado pelo Ministério da Saúde tem servido para o  enriquecimento pessoal de governadores, prefeitos, secretários de governo e seus parceiros de falcatruas, que são os maus empresários que priorizam qualquer coisa que lhes traga benefícios pessoais, menos a saúde da população.

Eu também digo sempre que, mais cedo ou mais tarde, a polícia judiciária ou os órgãos de fiscalização irão bater na porta desses gestores públicos e seus parceiros de canalhice para que respondam pelos seus crimes.

Há alguns meses eu chamei a atenção da população de Prainha sobre uma fiscalização realizada pela Controladoria do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará sobre a publicação de uma notificação nos dias 15, 18 e 22 de maio deste ano pelo Conselheiro José Carlos Araújo, do Tribunal de Contas dos Municípios.

O conselheiro notificava o prefeito de Prainha, Davi Xavier de Moraes, juntamente com seus secretários, para que explicasse no prazo de 24 horas, com as devidas justificativas, uma despesa de 5 milhões 481 mil, 464 reais, relacionada a sete contratos realizados em plena pandemia do novo coronavirus.

Foram contratos realizados à revelia das orientações do Tribunal de Contas dos Municipios e desobedecendo as instruções dos órgãos de fiscalização.

O prefeito aproveitou a quebra das regras de licitações, que lhe permitia a contratação sem a devida licitação, para fazer despesas desnecessárias ao município de Prainha.

O questionamento do Tribunal de Contas refere-se a contratos com as empresas RP Viegas, Nélbia Gonçalves, Edmundo Amaral Pingarilho, Paulo Ricardo C. da Silva e Libiam R. de Souza que, para o Tribunal seriam contratações de serviços plenamente dispensaáveis na pandemia do novo coronavirus.

Pois bem! O resutado de uma má gestão está chegando e certamente irá criar sérias complicações a Davi Xavier, pois o prefeito terá que explicar não apenas à justiça mas ao povo de Prainha os serviços contratados pela prefeitura e que, supostamente, não teriam sido realizados pelas empresas contratadas. 

O fato é que a prefeitura de Prainha desenbolsou 5 milhões de reais para despesas supostamente desnecessárias enquanto a população prainhense sofria na pele as dificuldades com a falta de remédios e a falta de estrutura do serviço público de saúde, debaixo dos olhos dos fiscais da lei que executam suas tarefas na comarca do município. 

Então, senhores, precisamos ficar atentos ao que está ocorrendo em nosso município, por mais distante que esteja do centro das decisões do Pais ou do seu Estado. 

Se o prefeito de Prainha pisou na bola, como tudo indica, então a cobrança pela sua péssima gestão dos recursos destinados à pandemia está batendo na sua porta.   

 

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