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Operação Curupira tira o Pará dentre os estados que mais desmataram a Amazônia em fevereiro de 2023
14/03/2023 12:17 em NOVIDADES

O Pará não possui nenhum município na lista dos 10 que mais desmataram a Amazônia em fevereiro deste ano. As informações  são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real de Alertas de Desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Na lista dos que mais desmataram em fevereiro estão municípios de Mato Grosso, Amazonas e Roraima. As informações foram divulgadas no último sábado (11) pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade do governo do Pará. Há três anos, o Pará se encontrava no topo do ranking, sempre entre os 10 que mais desmatavam. En fevereiro de 2020, os muninícios de São Félix Do Xingu, Altamira e Novo Progresso lideravam o desmatamento. Em 2021, Altamira, Novo Repartimento e Jacareacanga encabeçavam a lista. Em 2022, Novo Progresso, São Felix do Xingu e Altamira foram os municípios que mais desmataram. As autoridades paraenses atribuem a saida histórica dos municípios do Pará do ranking do desmatamento à eficácia das medidas tomadas pela Operação Curupira deflagrada pelo governo do Pará para combater ilícitos ambientais na amazonia paraense. A partir de agora, bases fixas irão funcionar nos municípios onde se concentram os maiores ilícitos ambientais. Ontem (13) foi instalada a base fixa de Novo Progresso. São números Pará serem comemorados, sem sombra de dúvida, mas é preciso chamar a atenção para os sintomas de agravamento de um problema que pode levar ao caos a economia de municípios como Itaituba, Jacareacanga, Moraes de Almeuda, Trairão e Novo Progresso, cujas economias giram em torno das atividades garimpeiras, desde quando esses municipios foram criados. Em Itaituba, por exemplo, a Operação Curupira contra garimpos ilegais já provocou a queda de 25% na arrecadação do município e demissões em massa no comércio local. É um cenário preocupante que tende a se agravar caso os governantes e a classe política não tomem providências para reverter esse quadro  evitando o caos econômico e social não apenas em Itaituba, mas em Jacareacanga, Moraes de Almeida, Trairão e Novo Progresso. A destruição sistemática de máquinas e equipamentos é a melhor solução para combater o garimpo ilegal? É preciso que as autoridades encontrem alternativas que evitem o caos. As cooperativas de garimpeiros e nem os gestores municipais foram consultados nem antes e nem no decorrer das  operações. Também não foram consultados quando o Congresso Nacional criou a lei que rege a atividade garimpeira, até hoje não regulamentada. O caso requer uma saída imediata qye definitivamente não passa pura e simplesmente pela destruição de máquinas e equipamentos de quem sobreviver dessa atividade. Na Amazônia, pelo menos 600 mil pessoas vivem da exploração do ouro.

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